28.4.23

Sobre Mataram a Cotovia, de Harper Lee

 



Situado em Maycomb, uma pequena cidade imaginária do Alabama, durante a Grande Depressão, o romance de Harper Lee, vencedor do Prémio Pulitzer, em 1961, fala-nos do crescimento de uma rapariga numa sociedade racista. 

Scout, a protagonista rebelde e irónica, é criada com o irmão, Jem, pelo seu pai viúvo, Atticus Finch. Ele é um advogado que lhes fala como se fossem capazes de entender as suas ideias, encorajando-os a refletirem, em vez de se deixarem arrastar pela ignorância e o preconceito. 

Atticus vive de acordo com as suas convicções. É então que uma acusação de violação de uma jovem branca é lançada contra Tom Robinson, um dos habitantes negros da cidade. Atticus concorda em defendê-lo, oferecendo uma interpretação plausível das provas e preparando-se para resistir à intimidação dos que desejam resolver o caso através do linchamento. Quando a histeria aumenta, Tom é condenado e Bob Ewell, o acusador, tenta punir o advogado de um modo brutal.

Entretanto, os seus dois filhos e um amigo encenam em miniatura o seu próprio drama de medos, centrado em Boo Radley, uma lenda local que vive em reclusão numa casa vizinha.


«O estilo de Harper Lee revela-nos uma prosa enérgica e vigorosa capaz de traduzir com minúcia o modo de vida e o falar sulistas, bem como uma imensa panóplia de verdades úteis sobre a infância no Sul dos EUA.» [Time]


Mataram a Cotovia (trad. Fernando Ferreira-Alves) está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/harper-lee/

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