«COISAS ACABADAS
Dentro do medo e das suspeitas,
com a mente agitada e os olhos aterrados,
fundimos e planeamos o que fazer
para evitar o perigo
certo que desta forma horrenda nos ameaça.
No entanto equivocamo-nos, não está esse no caminho;
falsas eram as mensagens
(ou não as ouvimos, ou não as sentimos bem).
Outra catástrofe, que não imaginávamos,
brusca, torrencial cai sobre nós,
e desprevenidos — como teríamos tempo — arrebata-nos.» [p. 57]
Os Poemas, de Konstandinos Kavafis (tradução revista, prefácio e notas de Joaquim Manuel Magalhães e Nikos Pratsinis), está disponível em https://relogiodagua.pt/autor/konstandinos-kavafis/
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