26.2.23

Sobre As Flores do Mal, de Charles Baudelaire

 



«As Flores do Mal não contêm poemas históricos nem lendas; nada que repouse sobre uma narrativa. Não vemos nelas tiradas filosóficas. A política não aparece, as descrições são raras e sempre significativas. Mas tudo nelas é encanto, música, sensualidade poderosa e abstrata… Luxo, forma e voluptuosidade. Há nos melhores versos de Baudelaire uma combinação de carne e de espírito, uma mistura de solenidade, de calor e de amargura, de eternidade e de intimidade, uma raríssima aliança da vontade com a harmonia, que os distingue nitidamente dos versos românticos, como os distingue nitidamente dos versos parnasianos.» [Do Prefácio de Paul Valéry]


As Flores do Mal (trad. João Moita), O Spleen de Paris (trad. Jorge Fazenda Lourenço) e outras obras de Charles Baudelaire estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/charles-baudelaire/

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