29.6.22

Sobre Guerra Conjugal, de Dalton Trevisan

 



«E para nos dar esta Curitiba povoada por estes curitibanos tragicómicos, a um pêlo do pícaro, Dalton Trevisan foi-se à eloquência e cravou-lhe a faca. Ironia, elipse, nenhuma cedência ao romantismo nem ao realismo mágico, aí estão outras armas brancas do escritor, afiadas à secretária-mesa-de-cela-monacal.» [Fernando Assis Pacheco, Prefácio a Cemitério de Elefantes, 1984]


«Provavelmente o maior contista brasileiro do século xx.» [Abel Barros Baptista]


«Dalton Trevisan (…) pertence ao movimento de total renovação que transformou a literatura latino-americana, até recentemente considerada marginal e provinciana, numa das mais experimentais da atualidade.

Meticuloso, um tanto obsessivo, Dalton Trevisan persegue as sujas pegadas das suas personagens. As suas histórias (como certas narrativas de Melville e Kafka na interpretação de Borges) apresentam “fantasias de conduta”.» [E. Rodríguez Monegal, The New York Times Book Review]


«… as suas curtas e irónicas epifanias atingem a revelação das elípticas personagens de Maupassant e Tchékhov.»[Bruce Allen, Library Journal]


«Existe forte veio de erotismo nestas histórias. Não é exibicionista, mas funcional para as intenções do autor. É mesmo o símbolo absurdo da cidade, dos seus estreitos e confinados horizontes.» [Thomas Lask, The New York Times]


«A reação que se tem ao ler Trevisan é uma espécie de raiva. Raiva da perfeição da discrição do autor, da sua absoluta invisibilidade moral, quando sabemos que ele deve estar à espreita, escondido atrás do seu estilo.» [Michael Wood, The New York Times Book Review]


Guerra Conjugal e outras obras de Dalton Trevisan estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/dalton-trevisan/

Sem comentários:

Enviar um comentário