26.6.22

Sobre Eu, Robô, de Isaac Asimov

 



«No ano de 2060, a humanidade já não tem memória de um mundo sem robôs. “Tempos houve em que o ser humano enfrentava o universo sozinho sem um amigo. Agora tem criaturas para o ajudar, criaturas mais fortes do que ele, mais fiéis, mais úteis, e absolutamente dedicadas a ele.” Eu, Robô não é propriamente um romance, mas um conjunto de histórias, uma série de memória esparsas da robopsicóloga Susan Calvin sobre experiências focadas em diversos incidentes com robôs. O seu autor, Isaac Asimov (1920-1992), russo emigrado nos Estados Unidos, foi um dos nomes cimeiros da literatura de ficção científica do século XX, dotado de profundos conhecimentos científicos, de singular capacidade de antecipação e notável engenho narrativo. A obra defende que os robôs são “uma linhagem mais limpa, melhor do que a nossa”. E avança uma ideia provocadora que merece ampla reflexão, a de que sob o reino das máquinas “não pode haver qualquer conflito sério na Terra, em que um grupo ou outro consiga obter mais poder do que tem em nome daquilo que pensa que é melhor para si, independentemente de não o ser para a humanidade como um todo”.» [Luís Almeida d’Eça, Agenda Cultural de Lisboa, Junho 2022]


Eu, Robô, de Isaac Asimov (trad. Ana Marta Ramos), está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/eu-robot-pre-venda/

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