24.4.22

Sobre Uma Mulher Perdida, de Willa Cather

 



Em Uma Mulher Perdida, publicado em 1923, Willa Cather criou como que uma resposta a Madame Bovary, um retrato subtilmente inconstante de uma mulher que reflecte as convenções do seu tempo mesmo quando as desafia.


«Uma Mulher Perdida foi alguém que muito amei durante a minha infância. Agora o problema era mostrá-la não como uma heroína convencional de ficção, mas como ela verdadeiramente era, e sem me preocupar com mais nada na história excepto essa personagem.» [Willa Cather]


«Willa Cather interessa-se pela energia. Tem uma grande capacidade, enquanto romancista, de mostrar os seres humanos quase como formas de energia: crianças e adolescentes incapazes de imaginar a morte, a efémera ferocidade sexual da juventude, o poder invulgar daqueles que sobrevivem, a decadência do poder em todos eles, mesmo nas criaturas apaixonadas que ela mais admira.» [A. S. Byatt]


«Willa Cather foi uma das maiores romancistas americanas da primeira metade do século XX, equiparável a Theodore Dreiser, Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald. (…) O seu génio, a meu ver, emerge mais claramente em dois pequenos romances líricos, My Ántonia (1918) e Uma Mulher Perdida (1923).» [Harold Bloom, «Génio»]


Uma Mulher Perdida (trad. Paulo Faria) e outras obras de Willa Cather estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/willa-cather/

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