22.3.22

Sobre Tudo O Que Sobe Tem de Convergir, de Flannery O'Connor



 

Os nove contos de Tudo O Que Sobe Tem de Convergir confirmam Flannery O’Connor como uma das mais importantes escritoras do Sul dos EUA, a par de Eudora Welty, Carson McCullers e Katherine Anne Porter.

A história que dá nome ao livro é um drama sobre desentendimentos familiares e raciais. «Revelação» e «O Calafrio Permanente» exploram os conflitos entre figuras parentais e os seus obstinados descendentes, onde a intensidade é gerada tanto por conversas calmas, como pela violência física de gangsters e fanáticos.


«Flannery vê o compromisso com o Cristianismo não como uma comunhão confortável, mas como um estado de ansiedade permanente. E nunca cessa de nos lembrar que a interação com o Divino é necessariamente aterradora. Os processos da fé — batismo, eucaristia, revelação — não são meros conceitos abstratos ou rotinas institucionais, mas sim experiências radicais, transformadoras e permanentes. A esta luz, as tatuagens de Parker, no último conto do livro, serão a metáfora perfeita para a conversão: algo doloroso, indelével, exuberante e alternadamente ridículo ou assustador para quem observa.» [Do Posfácio]


Tudo O Que Sobe Tem de Convergir (trad. Rogério Casanova) e outras obras de Flannery O’Connor estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/flannery-oconnor/


Sem comentários:

Enviar um comentário