«De onde vem a ‘impossibilidade’ da adaptação ao cinema do mítico romance de ficção científica que Herbert deu à estampa a meio da década de 60 do século XX? Antes de tudo, da complexidade. “Duna” situa-se num longínquo futuro, 25 mil anos para lá da nossa era, portanto num quadro impensável em termos realistas. Tecnologicamente estamos num avançadíssima idade, contudo as formas de governo da galáxia são feudais, baseadas em casas nobres e num poder imperial que concede privilégios ou retira benesses a seu bel-prazer. Não há computadores nem robôs, interditados há muito.» [Jorge Leitão Ramos, Expresso, 28/3/2022]
Uma mistura de aventura e misticismo, ambientalismo e política, Duna venceu o primeiro Prémio Nebula, partilhou o Prémio Hugo e é hoje reconhecido como o mais importante épico de ficção científica.
Obra-prima de Frank Herbert, Duna decorre no planeta deserto de Arrakis. Narra a história de Paul Atreides, herdeiro de uma família nobre encarregada de governar um mundo inóspito, onde a única coisa de valor é uma especiaria, melange, que é na verdade uma droga capaz de prolongar a vida e expandir a consciência. Cobiçada em todo o universo conhecido, a melange revela-se um tesouro pelo qual as pessoas estão dispostas a matar. Quando os Atreides são traídos, a destruição da sua família conduz Paul a um destino mais importante e arriscado. E, à medida que evolui, dando forma ao misterioso Muad’Dib, tornará real o sonho mais antigo e perseguido pela humanidade.
«Não conheço nada que se lhe compare, além de O Senhor dos Anéis.» [Arthur C. Clarke, autor de 2001, Odisseia no Espaço]
«É possível que Duna seja mais relevante agora do que na data em que foi publicado.» [The New Yorker]
Duna (trad. Jorge Candeias) e O Messias de Duna (trad. Ana Mendes Lopes) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/
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