O último livro de poesia de Joaquim Manuel Magalhães, na continuação de Um Toldo Vermelho e Para Comigo.
«Não acredito em deus ou no homem
só no corpo vulnerável (que fracassa).
Na franquia ignota, invalidada,
acode um braço
em amparo no aquém.
Fogueira que vela,
uma liga dúctil e insone,
ela embalou o sofrimento, foi a filha.»
[De «Fácil, Eugénio, nunca um poema», pp. 54-55]
Canoagem e outras obras de Joaquim Manuel Magalhães estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/joaquim-manuel-magalhaes/
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