«Esta repetição da viagem iniciática do Ocidente, tendo como “modelo” a de Os Lusíadas, é uma original revisitação da mitologia cultural e literária do mesmo Ocidente, não como exercício sofisticado de desconstrução (que também é) mas como versão lúdica e paródica de uma quête, aleatória e como tal assumida. Não sei se existe entre nós — e mesmo algures — um objecto ficcional tão intrinsecamente “literário”, quer dizer, o de uma “viagem” que é, em múltiplos sentidos, o da construção do barco literário da mesma viagem.» [Do Posfácio de Eduardo Lourenço]
Esta e outras obras de Gonçalo M. Tavares estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/goncalo-m-tavares/
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