20.5.21

Sobre O Santinho, de Georges Simenon

 



O Santinho é um marco na obra de Simenon. O livro é um ponto de viragem para o autor, pois é a primeira vez que retrata a vida como algo que se desenvolve serenamente sem ameaças de desintegração.

O pequeno Louis é o filho ilegítimo de uma vendedora ambulante de fruta e legumes que deambula pela Rue Mouffetard, num dos bairros mais sinistros de Paris. É pequeno e delicado, uma exceção num mundo rude e violento. A mãe, a quem Louis é particularmente ligado, apesar de promíscua, é calorosa e enérgica.

Simenon dá-nos a sensação do isolamento da criança de modo discreto. Recriando de forma meticulosa todas as mudanças na vida, moda e conforto que se viviam em Paris antes da Primeira Guerra Mundial, este romance é um elogio aos tempos de Lautrec, Picasso, Braque e Matisse.


“Um dos maiores escritores do século XX.” [The Guardian]


“Adoro ler Simenon. Faz-me lembrar Tchékhov.” [William Faulkner]


“Simenon é autor de várias obras-primas do século XX.” [John Banville]


“O maior e mais genuíno romancista de toda a literatura.” [André Gide]


“Um escritor maravilhoso… Lúcido, simples, em perfeita sintonia com o que escreve.” [Muriel Spark]


O Santinho (trad. Catarina F. Almeida) e outras obras de Georges Simenon estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/georges-simenon/

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