21.1.21

Sobre O Bosque, de João Miguel Fernandes Jorge

 



«6.ª feira, 21 de dezembro de 2012

Quando nos perdemos, resta o passado. O que já não existe é então a porta do caminho. Não porque me tenha perdido de outro, mas somente porque me deixei ficar, esquecido de mim mesmo entre as folhas de um caderno depois de percorridas muitas frases, como se fossem ruas de uma terra estranha, e entre essas páginas permanecesse semelhante a uma cobra em abandono da pele — concha onde a água já não corre para os lábios.»


«O tom é meditativo e melancólico. Há fragmentos de vida — viagens, trabalhos, visitas a exposições, leituras, poemas, encontros com amigos — mas também hiatos, recolhimentos, muitas elipses. Em cada página, reconhecemos sempre a voz do poeta, o seu olhar, o seu rigor estético.» [Expresso, E, 9/4/2016]


O Bosque e outras obras de João Miguel Fernandes Jorge estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/joao-miguel-fernandes-jorge/


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