6.10.20

Sobre O Anjo Ancorado, de José Cardoso Pires

 



«Na breve e despojada história que é O Anjo Ancorado ele observa essa realidade com olhos estranhos, de longe, imune a qualquer pathos ou rancor. Daí resulta uma parábola, um exemplum, uma espécie de fábula da qual se pode extrair um ensinamento. E é exactamente graças a este procedimento que o panorama se alarga, que a história ultrapassa os limites geográficos do Portugal daqueles anos e se torna universal, falando-nos do mal-estar, da dificuldade de viver, do desassossego que nos acompanha, a nós que vivemos hoje.» [Antonio Tabucchi]


«Mas neste primeiro livro, aparentemente igual a muitos outros, há novidades que o demarcam deles e são indício de aspectos que caracterizarão quase toda a ficção de José Cardoso Pires.» [Mário Dionísio]


«Este indeciso e desencantado casal, os míseros populares dos anos cinquenta seguem, perenes, ao nosso passo, mercê de uma prosa superior, do espírito de observação e do talento compositivo de um dos grandes narradores da Língua Portuguesa.» [Do Prefácio de Mário de Carvalho]


«Um anjo ancorado à espera de fuga. É esse anjo ancorado que está livre, no universo dos livros onde fica como um dos maiores do mundo. Do mundo que me foi dado ler.» [Lídia Jorge]


Esta e outras obras de José Cardoso Pires estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/produto/o-anjo-ancorado/

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