21.5.20

Sobre O Declínio da Mentira e A Alma do Homem e o Socialismo, de Oscar Wilde




O Declínio da Mentira, de 1889, era o texto preferido de Wilde e uma brilhante crítica contra a arte realista e o seu «monstruoso culto dos factos». 
Em A Alma do Homem e o Socialismo, texto publicado em 1891, Oscar Wilde apresenta as suas particulares concepções de uma sociedade em que a pobreza resulta do funcionamento do capitalismo e não pode ser resolvida com a caridade e o altruísmo. Para Wilde, o desenvolvimento tecnológico permitirá ao homem trabalhar menos tempo e cultivar a sua personalidade. Mas o que mais lhe interessa no socialismo seria a sua capacidade de desenvolver o individualismo que se exprimiria através da alegria e da arte, numa espécie de helenismo renovado.

«Onde o génio de Oscar Wilde se manifesta com mais poder é em A Importância de Ser Earnest e em dois magníficos ensaios, A Alma do Homem e o Socialismo e O Declínio da Mentira.» [Harold Bloom, Génio]

«Ao ler e reler Wilde, ao longo dos anos, noto um facto que os seus panegiristas não parecem ter sequer suspeitado: o facto comprovável e elementar de que Wilde quase sempre tem razão. A Alma do Homem e o Socialismo não só é eloquente: é também justo.» [Jorge Luis Borges, Sobre Oscar Wilde]

Esta e outras obras de Oscar Wilde estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/oscar-wilde/

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