22.4.20

Sobre Fala, Memória, de Vladimir Nabokov




Nabokov foi um dos raros escritores exilados pela Revolução de Outubro de 1917 que preservou na memória da Rússia da sua infância como paraíso perdido a que nunca quis regressar.
A sua obra não é, pois, um ajuste de contas com os acontecimentos que destruíram as paisagens da sua infância e juventude.
Fala, Memória é um dos mais deslumbrantes livros que alguém escreveu sobre o seu passado. Talvez porque, para Nabokov, mais importante do que a política ou a vida usual, era a arte sob a forma da escrita, o amor, o voo colorido das borboletas, a recusa da vulgaridade e os problemas de xadrez.

«O presente trabalho colecciona recordações pessoais sistematicamente correlacionadas, que em termos geográficos se estendem de São Petersburgo a Saint-Nazaire e abrangem trinta e sete anos, de Agosto de 1903 a Maio de 1940, com incursões várias a um espaço-tempo posterior.» [Do Prefácio de Vladimir Nabokov]


Fala, Memória — Uma Autobiografia Revisitada (trad. Aníbal Fernandes) e outras obras de Vladimir Nabokov estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/vladimir-nabokov/

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