21.2.20

Sobre Uma Boa Morte, de Hans Küng




Durante séculos, foi imposta aos crentes cristãos a proibição de terminar com a vida.
No entanto, Hans Küng defende que uma boa morte se fundamenta no respeito profundo pela vida de qualquer pessoa e nada tem que ver com o infeliz suicídio arbitrário.
Se temos responsabilidade sobre a nossa vida, porque haveria essa responsabilidade de terminar na sua última fase? É precisamente como cristão que Hans Küng apela ao direito de cada qual decidir responsavelmente sobre o momento e a forma da sua morte.
Neste breve ensaio, que procura contribuir para a mudança de atitude da Igreja, Hans Küng mantém a coerência e a autenticidade que revelou no seu conflito com a hierarquia católica romana. A sua defesa da eutanásia (cujo significado etimológico é “boa morte”) insere-se assim nas suas preocupações antropológicas e religiosas.
“Gostaria de morrer consciente e de me despedir digna e humanamente dos seres que me são queridos”, escreve Hans Küng.


Uma Boa Morte (tradução de Miguel Serras Pereira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/uma-boa-morte/

Sem comentários:

Enviar um comentário