24.1.20

Sobre Poemas, de A. C. Swinburne




«ROSAMUNDA

O medo é uma almofada sob os pés do amor,
Com cores que são para ele tranquilas;
Vermelho suave e branco tingido de sangue, azul
De flores, verde que se une ao estio,
Doce púrpura prometido ao mar e um negro calcinado.
Todas as formas coloridas do medo, presságio e mudança,
Uma triste profecia seguida de incertos rumores,
Premonições, astrologias e perigosas
Inscrições, o que a memória nos recorda, 
Tudo fica encoberto pelo manto do amor,
E, quando ele o sacode, tudo será derrubado, 

Agitado e levado no rosto poeirento do ar.»


«Swinburne é um poeta de lirismo exaltado e frenético, que não está interessado na realidade humilde e decente que os artistas franceses contemporâneos procuram com obstinação e paciência; em vez disso, ele empenha-se na descrição de sonhos e pensamentos subtis que às vezes são engenhosos e grandiosos, às vezes inflados, mas ainda assim magníficos .» [Guy de Maupassant]


Poemas, de A. C. Swinburne, está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/poemas-swinburne/

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