«Em Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai (Relógio d’Água, 2018), a alemã Jenny Erpenbeck consegue precisamente criar pontes e ligar conceitos que a realidade dificulta, num livro onde conta a história de Richard, um académico alemão versado em Filologia Clássica, viúvo e acabado de se reformar, que se aproxima de um conjunto de refugiados.
[…] em Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai, é o presente que está em destaque. Num tempo em que a Europa regressa a políticas que estiveram marcadamente ausentes das décadas do pós-guerra, a crise dos refugiados chegados à Europa, vindos sobretudo de África e do Médio-Oriente, é tema premente, mesmo em Portugal, onde praticamente nem se dá pelos seus efeitos.» [Miguel Fernandes Duarte, Comunidade Cultura e Arte, 30/1/2019. Texto completo em https://www.comunidadeculturaearte.com/jenny-erpenbeck-e-a-ficcao-enquanto-solucao-para-o-tempo-presente/ ]
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