9.9.18

Novo romance de Hélia Correia, inédito de Foucault e ilustrações de Vieira da Silva para O Banquete na programação da Relógio D’Água





Entre as várias obras a publicar pela Relógio D’Água estão Um Bailarino na Batalha, de Hélia Correia, Suíte e Fuga, de Rui Nunes, o quarto volume inédito de História da Sexualidade de Foucault e uma edição ilustrada por Maria Helena Vieira da Silva d’O Banquete, de Platão.
Até final deste ano, a Relógio D’Água vai publicar Um Bailarino na Batalha, de Hélia Correia, a sua primeira ficção narrativa desde Adoecer.
Continuando a edição das obras de Agustina Bessa-Luís vão sair As Estações da Vida, prefaciado por António Barreto, O Susto, com prefácio de António Feijó, e Vento, Areia e Amoras Bravas, com ilustrações de Mónica Baldaque.
Livro da Dança e a reedição de Atlas do Corpo e da Imaginação são os dois títulos a publicar de Gonçalo M. Tavares. Suíte e Fuga, de Rui Nunes, será publicado em Outubro.
A Relógio D’Água vai lançar também o há muito esgotado Lisboa — Livro de Bordo, de José Cardoso Pires, com fotografias de José Carlos Nascimento.
De Cristina Carvalho sairá A Saga de Selma Lagerlöf, um romance biográfico sobre a escritora sueca.
Com organização de Maria Filomena Mónica, serão finalmente reunidas As Farpas de Eça de Queiroz em edição autónoma e integral.
De Portugal, da Europa e do Mundo — Reflexões de Economia e Política são artigos e conferências de Vítor Bento, que permitem uma visão actualizada da sociedade portuguesa e das dinâmicas da sua inserção na Europa e no  mundo.
De Bernardo Pinto de Almeida será publicado em Novembro, em colaboração com Serralves, o ensaio Arte e Infinitude.



Da ficção traduzida recente, destacamos Assimetria, de Lisa Halliday, Mrs. Osmond, de John Banville, continuação da vida de Isabel Archer, a protagonista de Retrato de Uma Senhora, de Henry James. De Michael Ondaatje, recentemente vencedor do Golden Man Booker Prize com a obra O Doente Inglês, sairá, além do romance premiado, a sua mais recente obra, Warlight. De Deborah Levy, sairá Coisas Que não Quero Saber, e, de Jenny Erpenbeck, Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai. A Relógio D’Água vai continuar a publicar a obra de Yu Hua em tradução a partir do chinês por Tiago Nabais. O próximo título, que é também um dos principais do autor, será Viver.
Particular destaque merece também a edição de três obras de Javier Marías, as desconcertantes biografias reunidas em Vidas Escritas e Juro não Dizer nunca a Verdade e Quando os Tontos Mandam (livros de crónicas).
O Banquete, de Platão, com tradução de Maria Teresa Schiappa de Azevedo, vai ser dado a conhecer com as 39 ilustrações que Maria Helena Vieira da Silva fez para a obra saída em França no início da década de 70. Destaque particular merecem também A História de Elsa Morante e o quarto volume inédito de História da Sexualidade, de Michel Foucault (As Confissões da Carne).
Entre os clássicos a publicar destacamos Os Últimos Escritos e Ressurreição, de Lev Tolstoi, ambos com tradução de António Pescada; O Mayor de Casterbridge, de Thomas Hardy, com tradução de José Miguel Silva; e Os Sonâmbulos de Hermann Broch. De Tchékhov, sairá a biografia feita por Ígor Sukhikh a partir das suas cartas e diários.



O Pangolim e Outros Poemas, de Marianne Moore, traduzido por Margarida Vale de Gato, será um dos títulos de poesia a publicar. Um outro é A Chama,  que reúne inéditos de Leonard Cohen, com tradução de Inês Dias.
Nos ensaios traduzidos destacamos No Verão, de Karl Ove Knausgård, As Variedades da Experiência Religiosa, de William James, e Tens de Mudar de Vida, de Peter Sloterdijk.

Cordialmente,

Francisco Vale

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