No âmbito da iniciativa Ano Agustina, mensalmente, ao longo de 2018, a Comunidade Cultura e Arte publicará uma crítica a um dos livros de Agustina Bessa-Luís, do catálogo reeditado pela Relógio d’Água.
No dia 29 de Março foi publicado o texto de Cátia Vieira sobre «Vale Abraão»:
«Assim, Agustina Bessa-Luís não só critica de forma exímia a sociedade rural portuguesa como evidencia uma absoluta mestria ao escrever a esfera psicológica destes personagens. Deveremos assinalar, ainda, a desconstrução que a escritora faz de um estereótipo feminino profundamente enraizado num Portugal provinciano. Esta mentalidade colocava a mulher num estado de vegetação – ou, como Agustina Bessa-Luís designou, sob um ‘efeito zombie’ – de modo a proteger o estatuto do homem. As mulheres eram pensadas como corpo sem alma; corpo sem identidade; corpo sem pensamento. Apenas corpo.»
[Texto completo em https://www.comunidadeculturaearte.com/ano-agustina-vale-abraao-uma-reescrita-de-madame-bovary/ ]
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