22.2.18

A chegar às livrarias: Os Três Crimes dos Meus Amigos, de Georges Simenon (trad. de Ângelo Ferreira de Sousa)





É embaraçoso! Ainda há pouco — que digo eu? —, ainda há um instante apenas, enquanto escrevia o título, estava convencido de que ia começar a minha narrativa como se iniciam os romances e que a única diferença seria a sua veracidade. 
Mas eis que descubro, subitamente, o que faz o artifício do romance, o que faz com que nunca possa ser uma imagem da vida: um romance tem um começo e um fim!
Hyacinthe Danse matou a amante e a sua própria mãe no dia 10 de maio de 1933. Mas quando é que o crime realmente começou? Terá sido em Liège, quando ele publicava o jornal Nanesse, do qual um acaso inverosímil me fez, aos dezassete anos, um dos fundadores? Terá sido quando, em companhia de Deblauwe, deambulávamos pelas ruas da cidade? Ou terá sido bem antes, durante a guerra, quando umas miúdas nos sussurravam que, por trás das portadas fechadas de uma certa livraria…
E Deblauwe? Em que momento se tornou ele um assassino? E o Fakir?”

“Um dos maiores escritores do século XX.” [The Guardian]

“Adoro ler Simenon. Faz-me lembrar Tchékhov.” [William Faulkner]

“Simenon é autor de várias obras-primas do século XX.” [John Banville]

“O maior e mais genuíno romancista de toda a literatura.” [André Gide]


“Um escritor maravilhoso… Lúcido, simples, em perfeita sintonia com o que escreve.” [Muriel Spark]

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