22.2.17

No vigésimo aniversário da morte de António Gedeão




Fez no passado dia 19 de Fevereiro vinte anos que morreu Rómulo de Carvalho.
Como Rómulo de Carvalho, foi autor de diversas obras de divulgação científica, como A Física no Dia-a-Dia ou A Ciência Hermética.
Aos 50 anos escreveu o seu primeiro livro de poesia, intitulado Movimento Perpétuo. Seguiram-se, entre outros, Teatro do Mundo, Máquina de Fogo, Linhas de Força, Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos.
Rómulo de Carvalho foi também um professor e pedagogo de referência. Ensinou Física e Química, disciplinas em que se formou na Universidade do Porto, em Lisboa, desde 1934, em Coimbra durante sete anos, e depois novamente em Lisboa, onde se reformaria em 1974.
Foi ainda historiador, devendo-se-lhe a História do Ensino em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano.
Divulgou a ciência, com obras como Cadernos de Iniciação Científica e A História dos Balões, ou Memória de Lisboa.
A sua Obra Completa de poesia está publicada na Relógio D'Água, assim como a maioria dos seus livros de divulgação científica.
Rómulo de Carvalho foi casado com a romancista Natália Nunes e pai da contista e romancista Cristina Carvalho e de Frederico de Carvalho.
Em 1996, viu publicamente reconhecida a sua obra, quando o Governo português instituiu o dia do seu aniversário, 24 de Novembro, como o Dia Nacional da Cultura Científica.

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