«A minha geração ainda se lembra dela, porque ela foi
uma percursora do que mais tarde se chamaria literatura gay. (…) Não admira que a obra suscite curiosidade. Afinal,
trata-se do livro em que Gertrude discorre sobre a cidade onde viveu até
morrer. Pela sua casa passaram todos os Modernistas, bem como toda a gente que
foi importante na primeira metade do século XX. Picasso, Hemingway e Pound eram habitués. Mas Paris França não se ocupa do salão da Rue de Fleurus. É uma memorabilia dos primeiros anos, cheia de
aforismos: «a França podia ser civilizada sem pensar no progresso». Os puritanos vão execrar o lugar de destaque dado à
gastronomia. » [Eduardo
Pitta, no blogue Da Literatura, a propósito de crítica sua na Sábado de 30-11-2016]
5.12.16
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