Este
livro leva-nos aos bastidores do trabalho de Elena Ferrante, permitindo-nos
olhar para as gavetas de onde saíram alguns dos seus romances e para as suas
relações literárias com o mundo clássico grego e latino e com Elsa Morante e
outros autores que ama.
A
escritora responde a perguntas que lhe fizeram os seus leitores e os
jornalistas nos últimos 25 anos. Defende que quem escreve um livro faria bem em
pôr-se de parte e deixar que o texto siga o seu percurso.
Fala
dos pensamentos e da ansiedade que sentiu quando o seu primeiro romance, Um
Estranho Amor, foi adaptado ao cinema e de como é complicado para ela
encontrar respostas sintéticas para as perguntas de uma entrevista.
Elena
Ferrante conta-nos ainda das alegrias e trabalhos de quem narra uma história
escavando dentro do seu universo pessoal de experiências e das lembranças,
próprias e alheias.
Embora
recuse a exposição pública, é assim um dos escritores que mais e melhor explica
os seus processos criativos.
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