«Em menos de cem páginas, de
acompanhamento compulsivo desde que se começa, navegam um pequeno tratado de observação
e uma agreste tese de interpretação. O que ajuda a provar, ainda e sempre, que
a capacidade de acomodar vidas inteiras num livro não depende do espaço que um
autor se reserva, mas sim dos seus méritos e trabalhos. No caso de Jaime Rocha
e desta narrativa, arrepiante, temos direito a uma “canção do mar”, cantada em
terra, mas com homens e mulheres que parecem viver — e morrer — sempre à
deriva. Uma canção triste, como as mais belas, aquelas que fixamos e passamos a
levar connosco.» [João Gobern, Diário de Notícias, 23/4/16]
26.4.16
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