«A história da paixão de Therese Belivet, 19 anos, por Carol Aird, com
uma filha e a caminho do divórcio, acende-se numa Nova Iorque às portas do
Natal e é instantânea e total mesmo que traduzida em gestos contidos – a consumação
física acontece passados uns dois terços da história. O livro vendeu que se
fartou em boa parte porque, diz a tradutora Ana Luísa Amaral em nota de leitura,
“o tratamento da relação amorosa homossexual e o desfecho feliz da narrativa”
era “completamente inédito até então nos textos ficcionais de temática
semelhante”.
A escrita de Highsmith é um maravilhoso tratado de secura que em nada
atenua o corrupio nervoso de sentimentos que paira sobretudo nos períodos
inicial (o da paixão detonada) e final (o do reencontro, mais amadurecido mas
esperançoso, com a realidade) do livro.» [Jorge Lopes, Time Out, 6/4/2016]
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