A ensaísta
norte-americana Camille Paglia é entrevistada por Alexandra Carita no último
suplemento E do Expresso.
Camille
Paglia é uma das mais lúcidas analistas da sociedade norte-americana e das
trajectórias das suas figuras públicas ligadas à literatura, à música e à arte
em geral.
Como escreve
Alexandra Carita, Paglia «é defensora de um movimento feminista muito próprio,
que aceita o papel do homem e resonsabiliza a mulher por qualquer conduta
inadequada à igualdade de géneros a que aspirou.
A autora
afirma: «Sou uma feminista que defende a igualdade de oportunidades.Com isto
quero dizer que exijo que sejam retiradas todas as barreiras existentes às
mulheres em campos como a política e o mundo profissional. No entanto,
oponho-me a uma protecção especial para as mulheres. Sou contra regras que
permitam às raparigas, por exemplo nos campi universitários,
queixarem-se do que acontece num encontro com um rapaz. Exijo que as mulheres
tenham total reponsabilidade de si mesmas. Não acredito em proteções especiais
quando alguém lhes diz alguma coisa ofensiva, a não ser que seja no domínio
profissional. Acredito, sim, que as mulheres têm de falar por elas próprias e
travar as suas batalhas.»
De Camille
Paglia a Relógio D’Água editou Vampes & Vadias (Vamps & Tramps)
e Personas Sexuais (Sexual Personae).
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