Uma adaptação teatral (e musical) de Pippi das Meias Altas
está em axibição no Teatro Villaret. O papel de Pippi é interpretado por Inês
Castel-Branco.
A obra de Astrid Lindgren está a ser publicada pela editora
Relógio D’Água, tendo até agora saído Pippi das Meias Altas e Pippi
Sobe a Bordo.
Astrid Lindgren escreveu Pippi das Meias Altas no inverno de
1941, quando a filha de sete anos adoeceu e lhe pediu que contasse uma
história.
Pippi, imaginativa, rebelde
e nada convencional, vive numa casa acompanhada de um cavalo e um macaco. Isso
não admira, pois é órfã de mãe e o seu pai é um pirata e rei dos congoleses.
Além disso, tem uma força invulgar.
E, claro, usa meias acima
dos joelhos, o que explica o seu nome. Os seus companheiros de aventuras são
Tommy e Annika. [Sobre Pippi das Meias Altas]
«Se um forasteiro viesse à
cidadezinha sueca e um dia calhasse passar por um certo lugar dos arredores,
veria a Casa Villekulla. A casa não tem muito que se veja: é mais uma casa
velha, a cair, no meio dum jardim cheio de ervas daninhas, mas o forasteiro
talvez pudesse parar e perguntar-se quem vivia ali e por que razão estava um
cavalo no alpendre.
“Pergunto-me
por que razão a mãe daquela menina a não mete na cama. As outras crianças, a
estas horas, já dormem a sono solto.”
Se a
menina viesse ao portão — e de certeza que viria, pois ela gosta de falar com
as pessoas —, então teria a possibilidade de olhar bem para ela, e
provavelmente pensaria:
“Nunca vi
uma criança tão ruiva e com tantas sardas.”» [Excerto de Pippi Sobe a Bordo]
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