6.11.15

Sobre História de Quem Vai e de Quem Fica, de Elena Ferrante





«História de Quem Vai e de Quem Fica, talvez o mais político de todos [os volumes da tetralogia A Amiga Genial], mas que comunica um desespero muito íntimo talvez por tudo se continuar a passar num quotidiano tão banal quanto secreto.
Depois da infância, da adolescência, dos primeiros embates com a identidade do bairro onde cresceram, Elena Grecco, ou Lenù, e Raffaella Cerullo, ou Lila ou Lina, são duas mulheres adultas. Lenù vive o sucesso do primeiro romance e está em vésperas de casar com um jovem catedrático. Vai deixar o bairro de Nápoles onde quer enterrar fantasmas, o maior de todos o de poder transformar-se na sua mãe. Lila, depois de um casamento fracassado com um dos rapazes ricos do bairro, abandonada por Nino, a grande paixão de quem pensa ter um filho, o pequeno Gennaro, vive uma existência próxima da miséria, acompanhada por Enzo, o amigo de infância que tem por ela paixão silenciada.» [Isabel Lucas, Público, ípsilon, 6/11/15]

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