Cansado dos
comentadores políticos, Francisco José Viegas escreveu no Correio da
Manhã:
«E passei a ler coisas inesperadas, como a magnífica
autobiografia de Oliver Sacks, neurologista que morreu este ano e de que tinha
lido ‘O Homem que Confundiu a Mulher com Um Chapéu’ e ‘Despertares’ (que valeu
um filme com De Niro e Robin Williams). É um testemunho apaixonante e
apaixonado. ‘Em Movimento’ (Relógio d’Água) conta a vida de um estudante judeu
inglês que se transforma numa referência de humanidade e de tolerância; foi
também mergulhador, viajante, halterofilista, motociclista, grande leitor de poesia
(viveu com o poeta Thom Gunn), antropólogo dedicado. Talvez seja um livro
indicado para os adolescentes se encantarem, de vez em quando, com os mistérios
e os rigores da vida – e os seus inesperados.» [28-09-2015]
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