«Com As
Ondas (1931) Virginia Woolf radicalizou a aposta modernista da fragmentação
narrativa. Embora o romance acompanhe a história de seis amigos, da infância à
maturidade, as palavras importam tanto quanto as experiências, e as vozes
sucedem-se sem uma clara demarcação, fazendo do texto um monólogo a seis, ou
seis solilóquios unificados. (…) Em As Ondas, Woolf não recorre à
linguagem poética e ao solilóquio para ligar diversas subjectividades a uma
realidade externa; em vez disso, usa a realidade como pontuação de uma
melancolia comum.» [Pedro Mexia, E, Expresso, 15-08-2015]
27.8.15
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