Na
revista E, do Expresso, Luís M. Faria escreve sobre É Complicado, de danah boyd, que acaba de ser lançado.
«Consta
de oito capítulos que se ocupam de outras tantas questões cheias de risco e
promessa: identidade, privacidade, dependência, perigo (predadores sexuais), bullying, desigualdade, literacia,
procura de lugares próprios. A tese de Danah Boyd (ela escreve em minúsculas o
seu nome; coisa de afirmação, talvez) é que os jovens americanos procuram hoje
aquilo que sempre procuraram. Basicamente, estar com os amigos e fazer a sua
vida. A diferença é que agora estão sujeitos a uma tal quantidade de restrições
que na prática a internet é o único espaço onde podem ser eles próprios. Não se
trata de serem viciados em telefones e
tablets, mas de esses aparelhos constituírem o meio de acesso àquilo que
lhes interessa; em particular, os amigos. Quanto aos riscos alegadamente à
espreita, existem, mas em grau muitíssimo menor do que os alarmes públicos
fazem supor.» [Luís M. Faria, revista E,
de 25-07-2015]
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