«Em Sensibilidade e Bom Senso, estão sempre a
acontecer coisas. Um homem rico morre, deixa a fortuna a um dos seus filhos,
quatro mulheres (mãe e três filhas) ficam em dificuldades, têm de se mudar, vão
para uma casa pequena, conhecem gente que as trata bem, homens por quem se
apaixonam ou que se apaixonam por elas, uns fiáveis, outros nem tanto, vão
descobrindo segredos, negociando as convenções e o azar das circunstâncias, até
que no final… acabam num estado que não podemos revelar ao leitor, por presumirmos
que ficará tão interessado como gerações têm ficado desde que o livro foi
escrito. Diremos apenas que, se a ficção é tanto um modo de entretenimento como
uma via para afinar a nossa percepção da realidade humana, Sensibilidade
e Bom Senso não o demonstra menos perfeitamente do que qualquer outro
romance. E ensina bastante mais do que grande parte deles.» [Luís M. Faria, Expresso,
E, 6-6-2015]
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