«Menos romântico e contemplativo que os livros anteriores, Cidades
da Planície mantém a secura dos diálogos e uma escrita consica, tensa, árida
como as planícies que lhe dão nome. Um livro falado, conduzido quase exclusivamente
pelos diálogos — começou por ser um guião para um filme — Cidades da Planície
conta-nos uma história de amor condenada à partida, mas brilha sobretudo como testemunho
da amizade entre dois homens.
A tradução de Paulo Faria — irrepreensível — é essencial para
manter a naturalidade do estilo de McCarthy. Está na calha uma adaptação para o
cinema, por Andrew Dominik, com James Franco, mas este é o tipo de informação
que está na última linha da página da Wikipedia sobre o livro.» [Luís Leal
Miranda, Time Out Lisboa, 06-05-2015]
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