16.2.15

Sobre Extraterritorial, de George Steiner






«A “extraterritorialidade” a que o título alude prende-se sobretudo com os três primeiros ensaios dedicados, por ordem, a Vladimir Nabokov, Samuel Beckett e Jorge Luis Borges, autores nos quais foi determinante a relação com uma linguagem nómada, múltipla, “exterior”. Leia-se: “Em certo sentido, o director da Biblioteca Nacional da Argentina é hoje o mais original dos escritores anglo-saxónicos”, o que não deixaria de estar ligado “aos seus prodigiosos dotes linguísticos”. No caso de Beckett temos o binómio inglês/francês, e no de Nabokov o russo como língua materna trocada literariamente pelo inglês.»

[Ana Cristina Leonardo, revista E, Expresso, 14-2-2015]

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