No ípsilon,
suplemento do Público de 21 de Março, Hugo Pinto Santos escreve sobre Ulisses,
de James Joyce: «A nova tradução portuguesa deste épico, agora publicada pela
Relógio D’Água, é tanto um notável empreendimento filológico e literário como
um processo de amor. No episódio IX, Cila e Caríbdis, a perícia do tradutor,
Jorge Vaz de Carvalho, alia fidelidade a um espírito rigorosamente criativo –
“Por entre os campos de centeio / Se deitaria o bel plebeio” (“Between the
acres of the rye / These pretty countryfolk would lie”, p. 201) - em que a
sonoridade e a toada musical se sobrepõem a classes gramaticais e mesmo à
vulgaridade da estrita sinonímia. (…) Na tradução de Jorge Vaz de Carvalho,
resumindo, Ulisses pode fazer a transição para o nosso século, cumprindo
o preceito joyceano de continuar à procura do leitor ideal.»
21.3.14
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