Ulisses, de James Joyce, «é considerado por muitos o grande clássico literário do
século XX e é uma das obras mundiais mais dificeis de traduzir (…) e já
tem nova tradução de Jorge Vaz de Carvalho, com publicação feita pela Relógio
D´Água e já disponível nas livrarias.
Considerado
por muitos o monte Everest literário do século XX, a sua tradução é considerada
um feito hercúleo desde 1922 (data da sua publicação) – vista enquanto pináculo
do modernismo, romance que rompe com os demais convencionalismos da época,
embarca o leitor numa leitura com difícil atrito, já que sustenta um mundo joyceano
complexo onde vigora uma confluência de fluxos de consciência individuais entre
os personagens, trocadilhos, coloquialismos, neologismos e linguagem popular.
Ulisses, pela primeira vez traduzido em Português
do Brasil por António Houaiss em 1966, só ganha uma primeira tradução
portuguesa mais de duas décadas depois, em 1989, por João Palma-Ferreira.
James Joyce
influenciou vários escritores, como Faulkner, Virginia Woolf e T. S. Eliot.
Jorge Luis Borges foi um dos grandes escritores do século XX que se referiu ao
autor dizendo que “a delicada música da sua obra é incomparável” [J. L. Borges,
James Joyce, 1937].» [Visão]
Sem comentários:
Enviar um comentário