15.7.13

Sobre Tojo, de Miguel-Manso





«Miguel-Manso é exemplar no modo como parte de factos tangíveis — músicas, urbes distantes, cafés, histórias de amor, o fumo dos cigarros, uma foto do pai em Moçambique, “olhando o mar” — para uma espécie de “inflexão elegíaca, desconexa”, que torce o poema e o leva por caminhos sempre inesperados. Os versos materializam “um delay entre a matéria e a consciência”, porque é nesse desfasamento que a poesia acontece.»

[José Mário Silva, Ler, Julho/Agosto de 2013]

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