«Miguel-Manso
é exemplar no modo como parte de factos tangíveis — músicas, urbes distantes,
cafés, histórias de amor, o fumo dos cigarros, uma foto do pai em Moçambique, “olhando
o mar” — para uma espécie de “inflexão elegíaca, desconexa”, que torce o poema
e o leva por caminhos sempre inesperados. Os versos materializam “um delay
entre a matéria e a consciência”, porque é nesse desfasamento que a poesia
acontece.»
[José Mário
Silva, Ler, Julho/Agosto de 2013]
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