24.6.13

Ernesto Sabato (24-06-1911/30-04-2011)








«Numa altura em que o existencialismo dominava a cena literária e, em particular, os autores de formação marxista como Sabato (não esquecer que O Ser e o Nada, de Sartre, saiu em 1943), não surpreende que o narrador tire todas as consequências do assassinato de María Iribarne. (…) Faz todo o sentido que seja sob o pano de fundo do Peronismo, numa Buenos Aires em brasa, que o tema da incomunicabilidade encontre o cenário ideal. Albert Camus, que traduziu o livro para francês, Graham Greene e Thomas Mann, não regatearam elogios. (…) Em escassas 135 páginas, Sabato deixou à posteridade um romance que se lê hoje com o mesmo prazer de há 60 anos.» [Eduardo Pitta, ípsilon, 25-9-2009]

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