«Numa altura
em que o existencialismo dominava a cena literária e, em particular, os autores
de formação marxista como Sabato (não esquecer que O Ser e o Nada, de
Sartre, saiu em 1943), não surpreende que o narrador tire todas as
consequências do assassinato de María Iribarne. (…) Faz todo o sentido que seja
sob o pano de fundo do Peronismo, numa Buenos Aires em brasa, que o tema da
incomunicabilidade encontre o cenário ideal. Albert Camus, que traduziu o livro
para francês, Graham Greene e Thomas Mann, não regatearam elogios. (…) Em
escassas 135 páginas, Sabato deixou à posteridade um romance que se lê hoje com
o mesmo prazer de há 60 anos.» [Eduardo Pitta, ípsilon, 25-9-2009]
24.6.13
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