«Antes de a
vermos, é ela que nos vê. Ao fundo da sala, o olho de Clarice emerge da escuridão.
Só o olho em grande plano, a curva da pálpebra, a ténue sobrancelha, as finas
pestanas, um ponto de luz na pupila. Quando nos proximamos, percebemos que a
imagem é transparente. Por trás, uma frase: “Ver é a pura loucura do corpo.” [in
Um Sopro de Vida]» [José Mário Silva sobre a exposição A Hora da Estrela, na Ler de Maio de 2013]
7.5.13
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