«Konstandinos Kavafis é, com Eliot,
“o maior poeta da primeira metade do século XX”. Assim escreve Joaquim Manuel
Magalhães na introdução ao volume Os Poemas (Relógio D’Água). Esta
integral Kavafis (154 poemas), em edição bilingue minuciosamente anotada, é a
terceira tradução portuguesa do colosso grego, depois de uma versão de Jorge de
Sena (1970) e de uma antologia extensa de Magalhães e Nikos Pratsinis (Poemas
e Prosas, Relógio D’Água, 1994), que aqui completam um projecto antigo. (…)
Nesta edição imprescindível,
Magalhães e Pratsinis abordam todas as minudências linguísticas, onomásticas,
textuais, métricas, rítmicas. Kavafis apresenta algumas complexidades ocultas,
visto que utilizava diferentes níveis de linguagem e constantes cruzamentos
entre uma erudição passadista e o quotidiano mais prosaico. Magalhães lembra
uma outra dialéctica decisiva um magistral equilíbrio entre a impessoalidade e
a dramatização (pessoalíssima).» [Pedro Mexia, Diário de Notícias,
Setembro de 2005]
Sem comentários:
Enviar um comentário