O novo prémio
para ficção americana «procura homenagear vozes fortes, únicas e estáveis que —
em longas, consistentes e bem-sucedidas carreiras — falam da experiência
americana».
No anúncio oficial, James Billington disse que, «como Dostoievski, Don DeLillo
explora profundamente a vida moral e sociopolítica do seu país. Durante uma
longa e importante carreira, inspirou os seus leitores com a diversidade dos
seus temas e a sua prosa virtuosa».
Don Delillo
ainda se surpreende com o invulgar percurso da sua obra: «Trabalhei dois anos
no meu primeiro romance, Americana, antes de perceber que podia ser um
escritor. Não tinha nenhuma esperança de que este livro fosse publicado porque
sabia que havia elementos que então não podia melhorar. Então escrevi durante
mais dois anos e terminei o romance. Para minha surpresa, não foi difícil
arranjar uma editora. Não tinha quem me representasse. Não
sabia nada de edição. Mas
um editor da Houghton Mifflin leu o original e decidiu que valia a pena.»
Na Relógio
D’Água, Don DeLillo tem editados Os Nomes, O Corpo enquanto Arte,
Valparaíso, Cosmópolis, Mao II, Cão em Fuga, Americana
e Great Jones Street.
Sem comentários:
Enviar um comentário