É já na próxima
sexta-feira, dia 5 de Abril, que abre ao público a exposição dedicada à vida e
obra de Clarice Lispector na Fundação Calouste Gulbenkian.
A capa do
último Atual do semanário Expresso é-lhe dedicada, com um texto
de Luciana Leiderfarb, que ouviu o poeta Ferreira Gullar e Julia Peregrino, curadores
da exposição.
Luciana
Leiderfarb descreve alguns dos principais focos da exposição, que vão desde a
mostra de manuscritos de Clarice, a frases destacadas das suas obras, até à
entrevista que a autora de Perto do Coração Selvagem deu à TV Cultura no
início de 1977, na condição de apenas ser divulgada após a sua morte.
O artigo não
refere as edições de Clarice Lispector em Portugal, lacunas que preenchemos de
boa vontade.
Está
publicada em Portugal pela Relógio D’Água quase toda a obra de Clarice
Lispector. O seu primeiro livro a sair entre nós foi Laços de Família,
em 1990. No prefácio, Lídia Jorge afirmava: «Entre nós, poucos são aqueles que
têm de Clarice outra referência que não seja o nome, e no entanto, trata-se de
um dos mais singulares escritores da nossa língua.»
Depois
seguiu-se Onde Estivestes de Noite e Uma Aprendizagem ou O Livro dos
Prazeres, A Paixão segundo G. H., Perto do Coração Selvagem, A
Maçã no Escuro, A Hora da Estrela, A Cidade Sitiada, Contos
Reunidos, Água Viva, O Lustre, Um Sopro de Vida,
e os livros infanto-juvenis A Mulher Que Matou os Peixes e A Vida Íntima
de Laura.
Ainda esta
semana chegarão às livrarias as suas crónicas reunidas em A Descoberta do
Mundo e dois dos seus contos infanto-juvenis, O Mistério do Coelho
Pensante e Quase de Verdade.
A restante
obra de Clarice será publicada até Setembro de 2013.
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