8.4.13

A Relógio D'Água na Ler de Abril de 2013




Na Ler de Abril de 2013, Rogério Casanova escreve sobre Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, por ocasião do bicentenário da edição da obra. 


Dóris Graça Dias aborda Laços de Família, de Clarice Lispector: «Os seus contos transportam-nos a um mundo de vertigem, perturbação, violência, impasse. Uma cartografia raríssima, pessoal, infeliz.»


 

José Guardado Moreira escreve sobre Anjos, de Denis Johnson, referindo que se trata do «romance de estreia de Denis Johnson, autor de um magnífico Sonhos e Comboios, entre outros livros. A vastidão rodoviária do continente americano serve de palco às desventuras de Jamie Mays, uma mulher em fuga que leva na bagagem as duas filhas. Num autocarro conhece Bill Houston, antigo marinheiro e ex-presidiário. O que se segue é o roteiro de uma alucinação que termina bastante mal para ambos: um “silêncio que não é vazio e a cegueira que não é escura”.

 

Fernando Sobral analisa Os Criadores da Economia Moderna, de Sylvia Nasar: «A sua análise de Viena (tanto no período da sua moderníssima Belle Époque como na decrépita cidade do pós-Primeira Guerra Mundial) mostra como é possível falar de economia de forma sedutora, e relembra algo que volta a ser tão actual como nos anos 20 e 30: o que é bom para uma nação pode ser péssimo para outras. Nasar fala, entre outras coisas, da desvalorização cambial. Pelo caminho conhecemos grandes referências pouco conhecidas da economia: de Alfred Marshall a Irving Fisher, passando por Beatrice Webb.»



Ainda na Ler de Abril, na secção Visitas ao Sofá, a actriz Maria João Falcão diz o que anda a ler: «Tenho agora sempre à mão A Paixão segundo G. H., da Clarice Lispector, que é uma autora que só comecei a ler agora. Acho-a dura, é quase uma luta às vezes lê-la. Mas levo-a sempre.»

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