Na Ler
de Abril de 2013, Rogério Casanova escreve sobre Orgulho e Preconceito,
de Jane Austen, por ocasião do bicentenário da edição da obra.
Dóris Graça
Dias aborda Laços de Família, de Clarice Lispector: «Os seus contos
transportam-nos a um mundo de vertigem, perturbação, violência, impasse. Uma
cartografia raríssima, pessoal, infeliz.»
José Guardado
Moreira escreve sobre Anjos, de Denis Johnson, referindo que se trata do
«romance de estreia de Denis Johnson, autor de um magnífico Sonhos e Comboios,
entre outros livros. A vastidão rodoviária do continente americano serve de
palco às desventuras de Jamie Mays, uma mulher em fuga que leva na bagagem as
duas filhas. Num autocarro conhece Bill Houston, antigo marinheiro e
ex-presidiário. O que se segue é o roteiro de uma alucinação que termina
bastante mal para ambos: um “silêncio que não é vazio e a cegueira que não é
escura”.
Fernando
Sobral analisa Os Criadores da Economia Moderna, de Sylvia Nasar: «A sua
análise de Viena (tanto no período da sua moderníssima Belle Époque como na
decrépita cidade do pós-Primeira Guerra Mundial) mostra como é possível falar
de economia de forma sedutora, e relembra algo que volta a ser tão actual como
nos anos 20 e 30: o que é bom para uma nação pode ser péssimo para outras.
Nasar fala, entre outras coisas, da desvalorização cambial. Pelo caminho
conhecemos grandes referências pouco conhecidas da economia: de Alfred Marshall
a Irving Fisher, passando por Beatrice Webb.»
Ainda na Ler
de Abril, na secção Visitas ao Sofá, a actriz Maria João Falcão diz o que anda
a ler: «Tenho agora sempre à mão A Paixão segundo G. H., da Clarice
Lispector, que é uma autora que só comecei a ler agora. Acho-a dura, é quase
uma luta às vezes lê-la. Mas levo-a sempre.»
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