Ana Cristina Leonardo aborda o livro Pensamentos de Oscar Wilde: «Um livro indispensável para os amantes de Oscar Wilde e uma pérola para quem gosta de colecionar citações. As citações são uma coisa belíssima. Permitem-nos dizer melhor aquilo que alguém já pensou antes de nós. Poupam trabalho. Vão diretas ao assunto. Acrescentam inteligência. E, naturalmente, no caso de Wilde, o wit é um elemento de peso. Digo wit e não digo “piada”, porque nele o humor obriga sempre a um estado, não de empatia e reconhecimento, antes de abertura ao paradoxo e à ironia fina. O efeito é surpreendente.»
No mesmo suplemento do Expresso, Carlos Bessa fala de Bel-Ami de Guy de Maupassant: «a trama e a perfídia do romance permanecem tão atuais hoje como em finais do século XIX, pela mescla de erotismo, luxo e poder, aliados a uma escrita desempoeirada, livre de afetações e julgamentos morais, marcada pela ironia e com uma progressão musical que não descura os refrãos».
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