19.4.11

A Relógio D’Água nos media na semana de 16 a 22 de Abril de 2011



No suplemento «Atual» do Expresso de 16 de Abril, António Guerreiro escreve sobre A Mão do Oleiro, de Rui Nunes, que «faz da sua escrita uma acumulação de destroços»:
«No panorama atual da ficção narrativa em Portugal, Rui Nunes faz figura de estraga-festas, porque se aplica na destruição de tudo isso [tudo o que trabalha para a unidade e para a identidade]. No final de uma operação que faz valer a desordem, a desintegração, o heterogéneo, o lacunar, o fragmento, não fica pedra sobre pedra. Melhor dizendo: fica a escrita contra a ideologia da forma, a pulverização de frases, de imagens, de pensamentos contra as ingénuas dissertações romanescas a que fomos regressando em força, em massa e sem vergonha.»

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