No suplemento «Atual» do Expresso de 8 de Janeiro de 2011, António Guerreiro escreve sobre Erros Individuais, de José Miguel Silva: «Revisitando a Florença do Renascimento italiano, José Miguel Silva efetua um périplo crítico e reflexivo, avesso à glorificação e ao esteticismo. (…) O potencial crítico desta poesia é enorme, exatamente por isso: nunca há complacência, há sempre interrogação. Daí o facto de esta poesia ser marcada por um tom – e pela escolha de um vocabulário – que exaspera, sublinha, amplifica e desloca com violência.»
No mesmo suplemento, Ana Cristina Leonardo diz de Petersburgo, de Andrei Béli: «… é um livro singular, complexo, divertido e imaginativo. O autor, de seu nome verdadeiro Boris Bugaév (1880-1934), deixou obra extensa e influente, mas nem por isso particularmente conhecida fora dos círculos literários. Mais uma razão para saudar a tradução daquele que é considerado o seu melhor legado literário (com a inclusão do útil posfácio de Pierre Pascal). (…) Redigido em camadas, incorporando referências e subtextos com uma liberdade e engenho que envergonhariam muitos escritores atuais, Petersburgo é, acima de tudo, o trabalho de um génio, de um “louco sagrado”, como lhe chamou Isaiah Berlin.
Ainda no «Atual», entre as sugestões de livros a ler, de José Mário Silva, está Solo Virgem, de Ivan Turguéniev, o último que o autor russo escreveu.
Na Visão de 6 de Janeiro de 2011, o livro A Arte como Linguagem, de José Gil, é recomendado como leitura importante. Trata-se de uma obra que recolhe a última «aula» do autor de Portugal Hoje – O Medo de Existir.
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