Antes de Kate Beaton, cartoonista de Hark! A Vagrant, existia Katie Beaton dos Beatons de Cabo Bretão, especificamente de Mabou, uma comunidade à beira-mar onde as lagostas são tão abundantes como as praias, os violinos e as canções folclóricas gaélicas. Com o objetivo de pagar os seus empréstimos estudantis, Katie viaja para o Oeste para aproveitar a corrida ao petróleo em Alberta — parte da longa tradição dos habitantes da Costa Leste que procuram um emprego lucrativo noutro lugar quando não o encontram na terra natal que amam. Katie depara-se com a dura realidade da vida nas areias petrolíferas, onde o trauma é ocorrência quotidiana, mas nunca é discutido.
A habilidade natural de Kate Beaton para o desenho torna-se evidente ao retratar maquinaria colossal em cenários sublimes de Alberta, com vida selvagem, auroras e orestas boreais. A sua primeira narrativa gráfica longa, Patos: Dois Anos nas Areias Petrolíferas, é uma história desconhecida de um país que se orgulha do seu ethos igualitário e da sua beleza natural, enquanto simultaneamente explora tanto as riquezas da sua terra quanto a humanidade do seu povo.
"Uma obra-prima pungente, uma luz brilhante na escuridão." [Patricia Lockwood, autora de Priestdaddy]
"Um livro excecional sobre solidão, trabalho e sobrevivência. Kate Beaton é uma guia atenciosa através de um complexo panorama de classe e género, e estas páginas estão cheias de preocupação e encanto." [Carmen Maria Machado, autora de In the Dream House]
"Em Patos, Beaton não nos conta como o capitalismo extrai e explora os mais diversos produtos. Nem nos mostra como isso acontece. Ela recria a vida nos campos petrolíferos." [Alison Bechdel, autora de O Segredo da Força Sobre-Humana]
"Complexo e inesquecível." [TIME]
"Um livro belo e humano." [The Guardian]
Patos — Dois Anos nas Areias Petrolíferas, de Kate Beaton (tradução de Alda Rodrigues), está disponível em https://www.relogiodagua.pt/produto/patos-vencedor-de-dois-will-eisner-comic-industry-awards-2023/
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