16.8.24

Sobre E tudo o Vento Levou, de Margaret Mitchell

 E Tudo o Vento Levou tem como pano de fundo a Guerra Civil Americana, que opôs o Norte industrializado ao Sul das grandes propriedades de trabalho escravo negro.

A bela e caprichosa Scarlett O’Hara vive em Tara, no estado sulista da Geórgia, numa plantação de algodão. Estamos em 1861. Os seus amigos e, em geral, todos os jovens aguardam com entusiasmo a entrada na guerra, esperando uma vitória rápida. A exceção é o aventureiro Rhett Butler, que se sente atraído por Scarlett. Mas esta está apaixonada por Ashley Wilkes, que se prepara para casar com Melanie Hamilton. Depois da guerra, Scarlett procura reconstruir a propriedade familiar para onde regressa, recorrendo à obstinação, astúcia e mesmo a um casamento de conveniência.

E Tudo o Vento Levou foi escrito ao longo de dez anos por Margaret Mitchell, tendo conhecido edição em 1936 e acabando por ser a única obra da autora publicada em vida (a sua novela adolescente Lost Laysen teve edição póstuma). Venceu o National Book Award (1936), o Pulitzer no ano seguinte, foi traduzida em dezenas de línguas e vendeu milhões de exemplares.

O romance apresenta a visão do Sul derrotado, que tentou contrariar o sentido libertador da evolução, mas os seus dramas e paixões transcendem, como sempre sucede em literatura, as circunstâncias sociais da época.

Em 1939, Victor Fleming e Sam Wood realizaram um filme sobre o romance, sendo os papéis principais desempenhados por Vivien Leigh e Clark Gable.


“Ninguém que sente prazer com a arte da ficção pode ignorar E Tudo o Vento Levou. Um livro de qualidade invulgar, uma narrativa soberba.” [The New York Times]


“O melhor romance que alguma vez nos chegou do Sul.” [The Washington Post]


“Fascinante e inesquecível.” [Chicago Tribune]


Os dois volumes de E Tudo o Vento Levou (trad. Frederico Pedreira) estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/margaret-mitchell/

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