Neste livro, editado em 2020, ressurgem os motivos da anterior poesia de Maria Andresen. Desde as referências cinematográficas, à pintura e à poesia de Wallace Stevens, de quem foi tradutora. Mas os versos adquirem agora um novo fôlego, um outro ritmo.
«CAMINHOS DE AREIA
Está uma noite tão quente
como no Sul de Faulkner
como numa varanda,
num outro Sul, o sonho
Só que agora não disponho
dos caminhos de areia,
das ásperas melopeias
da infinita noite de Bayard
do cão, das facas, do cavalo» [p. 21]
As obras de Maria Andresen editadas pela Relógio D’Água estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maria-andresen-de-sousa/
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